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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participa nesta quarta-feira 8, de uma audiência no Senado para defender o convênio feito com Cuba para trazer profissionais para trabalhar no programa Mais Médicos.
Chioro negou que tenha havido preferência pelos médicos cubanos e defendeu a legalidade do acordo de cooperação técnica firmado entre o Brasil e a Organização Pan Americana de Saúde (Opas), que garante o pagamento dos mais de 11 mil médicos cubanos que trabalham atualmente no País.
"Não há nenhuma ilegalidade com o termo de cooperação firmado com a Opas. Nós tínhamos, sim, fundamentação legal quando buscamos cooperação com o governo cubano", afirmou.
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Ele também argumentou que o Brasil tentou firmar acordos com outros países, mas somente Cuba teve condições de fornecer o número de profissionais que o País precisava para preencher a demanda existente.
Nas últimas semanas, o acordo feito com Cuba vem sendo alvo de denúncias na imprensa. Diante desse cenário, o PSDB apresentou uma proposta de decreto legislativo para anular esse termo de cooperação.
O ministro chegou a fazer um apelo ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o projeto não avançasse na Casa. Na ocasião, ele afirmou que isso significaria o fim do programa, já que hoje a grande maioria dos profissionais que participam do Mais Médicos vem de Cuba.
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Chioro disse ainda que o programa é um "sucesso" e que pesquisas recentes mostram que ele é aprovado por mais de 95% da população. Criado em 2013 pela presidente Dilma Rousseff, o Mais Médico tem como objetivo levar profissionais de saúde a regiões carentes e distantes dos grandes centros urbanos, que tinham dificuldades de atrair profissionais brasileiros. Segundo o ministro, hoje o programa tem mais de 14 mil profissionais em 3.785 municípios atendendo cerca de 50 milhões de pessoas.