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Treze funcionários da unidade de Guarujá do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) cruzaram os braços ontem por cerca de duas horas, entre às 11 e 13 horas, por não terem recebido salários. O pagamento teria que ocorrer no quinto dia útil deste mês. O Detran fica na Avenida Antônio Miguel dos Santos, 100, no Santa Rosa.
A Reportagem conversou com alguns funcionários momentos após o retorno ao trabalho. Eles preferiram não se identificar, mas revelaram que representantes do sindicato estiveram no local para resolver a situação. “Tivemos que voltar porque fomos ameaçados de não sermos recontratados quando a nova empresa assumir os serviços”.
Os serviços do Detran são realizados pela Petros Serviços Terceirizados. Conforme informado, o Estado já teria aberto licitação para contratar nova prestadora de mão de obra. No Detran de Santos estaria ocorrendo o mesmo, mas uma nova empresa deverá assumir na próxima segunda-feira, dia 20.
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O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Cubatão, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá e Bertioga – Sindilimpeza, Ederson Carlos da Silva, disse confirmou que as funcionárias estão sem salários e benefícios.
“A empresa simplesmente sumiu e o Estado ainda conseguiu segurar duas faturas. No entanto, não dá segurança alguma para as trabalhadoras, que retornaram ao serviço após a Polícia Militar tê-las ameaçado. A direção do Detran também as ameaçou de não recontratá-las. Não tivemos escolha”, disse o coordenador.
Detran
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O Detran esclarece que não procede a informação de que os funcionários terceirizados tenham sido “coagidos” ou “pressionados” a voltar ao trabalho e que eles estavam impedindo a entrada e a saída dos cidadãos que eram atendidos na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) do Guarujá. A polícia foi acionada somente para garantir o funcionamento da unidade.
O Detran garante que a Petros — contratada por meio de licitação pública – já havia sido notificada e multada. O órgão também esclarece que está em dia com o pagamento à empresa. O problema ocorreu no repasse da empresa aos funcionários, que são terceirizados e não têm vínculo com o Governo do Estado.
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