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Depois de ter recebido 22,2 milímetros de chuva entre a noite de terça-feira, 2, e a manhã de quarta, 3, o nível do Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, voltou a cair. Nesta sexta-feira, 5, a medição feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou nível de 10,5% da capacidade. Na quarta-feira, após a chuva, o nível era de 10,7%, igual ao do dia anterior.
Depois da chuva, que interrompeu uma estiagem de 101 dias na região da represa, o sol e o tempo seco voltaram a predominar na região. Dados do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que as chuvas só voltam a cair nessa área do Estado no dia 12 próximo.
A redução rápida no volume de água pode levar o Cantareira a atingir, até as novas chuvas, o mesmo nível operacional que tinha antes da utilização da reserva técnica - o chamado volume morto. Em 15 de maio, quando a Sabesp iniciou o bombeamento do volume de água abaixo da antiga linha de captação, o nível era de 8,2%. Com o acréscimo da primeira fase da reserva técnica, de 182,5 bilhões de litros, o nível operacional da represa subiu para 26,7%, baixando para os atuais 10,5% em menos de quatro meses.
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