Cotidiano

Nível do sistema Cantareira volta a cair e atinge 12%

O recuo de 0,1 ponto porcentual acontece após alta observada no domingo, 13, a única em mais de 30 dias, segundo dados da Sabesp

Publicado em 15/04/2014 às 12:39

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O nível dos reservatórios do sistema Cantareira voltou a cair nesta terça-feira, 15, atingindo a marca mínima histórica registrada no último sábado, 12, de 12% da capacidade total das reservas. O recuo de 0,1 ponto porcentual acontece após alta observada no domingo, 13, a única em mais de 30 dias, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na mesma data do ano passado, o índice que mede o volume de água armazenado nos reservatórios do sistema era de 63,8%.

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Apesar das fortes chuvas observadas na capital paulista, a pluviometria do dia prevista para a região do Cantareira (na divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais) é de apenas um milímetro (mm). No acumulado do mês, o volume de chuvas soma 56,5 mm, o que corresponde a 63,2% da média prevista para abril.

Segundo planejamento apresentado ao comitê anticrise, liderado por técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), a Sabesp projeta que o uso do chamado volume morto do sistema Cantareira garanta o abastecimento de água na Grande São Paulo até novembro, quando começa a temporada de chuvas. A concessionária pretende dividir a captação da água do fundo dos reservatórios em duas etapas: no dia 15 de maio começa a retirada de cerca de 116 bilhões de litros das Represas Jaguari-Jacareí, que durariam até 28 de agosto; a partir de setembro, começa a retirada de aproximadamente 80 bilhões de litros da Represa Atibainha, com duração prevista até 27 de novembro.

O nível dos reservatórios do sistema Cantareira voltou a cair nesta terça-feira (15) (Foto: Sérgio Castro/Estadão)

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O investimento na compra de bombas e nas obras de infraestrutura necessárias para a captação profunda soma R$ 80 milhões. A conta, no entanto, não inclui o aumento previsto nos custos com energia elétrica, para o bombeamento, e com materiais de tratamento, uma vez que a água do fundo das reservas possui maior quantidade de sentimentos.

Além da captação do volume morto, a Sabesp aposta no programa de incentivo à redução do consumo de água como forma de evitar um racionamento ainda neste ano. Na avaliação de analistas, os descontos concedidos nas tarifas impactarão diretamente as receitas da Sabesp, contribuindo para um desempenho financeiro mais fraco em 2014. A estimativa é de que o lucro líquido da concessionária no ano caia pela metade, sofrendo uma perda de cerca de R$ 1 bilhão.

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