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O volume armazenado nos reservatórios do Sistema Cantareira está em 14,6%, novo recorde negativo nesta quinta-feira. Ontem, estava em 14,7%, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ontem o governo de São Paulo anunciou projeto de captar água da bacia do Rio Paraíba do Sul, na região do Vale do Paraíba, para abastecer o Sistema Cantareira.
Na ocasião do anúncio, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a descartar o risco de racionamento de água no Estado e explicou que a obra não tem relação com a atual crise da reserva do Cantareira. "Isso é uma obra estruturante, de que as macrometrópoles precisam para ter mais segurança hídrica", afirmou, ressaltando que o projeto estava previsto para começar em 2020 e foi antecipado.
A fim de garantir o abastecimento de água em São Paulo, a concessionária já desembolsou R$ 80 milhões para exploração do chamado volume morto do Cantareira. A companhia também adotou um programa de desconto nas tarifas dos usuários para incentivar a economia de água.
Segundo Alckmin, o uso do volume morto da Cantareira, a chamada reserva técnica, garantirá o abastecimento da capital. "As obras da Sabesp ficam prontas em maio ou começo de junho. A reserva técnica tem 400 milhões metros cúbicos", repetiu.
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O projeto anunciado por Alckmin, ontem, deve custar cerca de R$ 500 milhões e tem previsão de conclusão em 14 meses. A proposta é retirar água de um dos braços da represa do Jaguari, na cidade de Igaratá, por meio de uma estação elevatória e levá-la ao reservatório Atibainha, em Nazaré Paulista, no Sistema Cantareira, por um canal com 15 km de extensão.
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