Cotidiano
Ontem (11), quando choveu 23,5 milímetros (mm) nas represas que formam o reservatório, o nível passou de 19,5% para 19,7 e o déficit do sistema é de 93,3 milhões de metros cúbicos de água
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O nível do Sistema Cantareira registrou nova alta hoje (12), e está com 19,8% da capacidade de armazenamento. Ontem (11), quando choveu 23,5 milímetros (mm) nas represas que formam o reservatório, o nível passou de 19,5% para 19,7 e o déficit do sistema é de 93,3 milhões de metros cúbicos de água.
Os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que, em maio, houve elevação apenas nos últimos dois dias, sendo 0,1 ponto percentual em cada dia. No restante deste mês, o nível ficou entre a estabilidade e a queda.
Este percentual considera o cálculo tradicional da companhia: o volume armazenado em relação ao volume útil, sem contabilizar o volume morto. Desde março, a Sabesp passou a divulgar também o índice do volume armazenado sobre o volume total, incluindo a reserva técnica. Neste caso, o nível está em 15,3%.
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Se considerada apenas a reserva técnica – volume que ficava abaixo das comportas e passou a ser utilizado por causa da crise hídrica – há um déficit de 93,3 milhões de metros cúbicos de água. Por este cálculo (volume armazenado menos a reserva técnica sobre o volume útil), o nível está em -9,5%. As chuvas acumuladas no sistema, 31,3 mm, representam menos da metade do previsto para o mês (78,2 mm).
Os demais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo também registraram elevação nos níveis. A alta mais expressiva ocorreu no Alto Cotia, que passou de 66,4% para 67,5%. No Guarapiranga, as chuvas dos últimos dois dias – um total de 25,2 mm – contribuíram para a que o percentual passasse de 81,8% para 82,4%.
O Rio Grande, que tem a melhor situação entre as represas, está com 96% da capacidade de armazenamento. O Tietê, que também sofre com a escassez, subiu de 22,9% para 23% e o Rio Claro passou de 53,3% para 53,5%.
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