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O superintendente de Produção de Águas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Marco Antonio Lopez Barros, admitiu que estuda reduzir a vazão do Sistema Cantareira. Os ministérios públicos Estadual e Federal já ajuizaram ação civil pública pedindo que o uso da água do Cantareira seja restringido.
De acordo com a Sabesp, a redução da vazão pode integrar o plano de contingência exigido pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) para que comece a captação da segunda cota do volume morto. A companhia informou que o volume de redução da vazão ainda não foi estipulado.
Segundo medição da ANA, a vazão do Cantareira liberada para a Sabesp é hoje de 16,6 metros cúbicos por segundo. Ontem (7), estava em 17,27 metros cúbicos por segundo. Os volumes registram queda conforme a escassez de água aumenta. O nível total dos reservatórios do Cantareira continua preocupante e chegou hoje (8) a 5,5% da capacidade. Há um ano, o nível era 39,8%.
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Esta é a maior crise hídrica da história de São Paulo. De acordo com o governo do estado, a partir do dia 30 deste mês, parte do volume do Sistema Guarapiranga passará a ser usada em complemento ao Cantareira