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O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de quase 9 milhões de clientes da Sabesp na Grande São Paulo, permanece em queda. Nesta quinta-feira, o nível caiu para 16,6% da capacidade total dos reservatórios. Ontem, o volume de água atingia 16,8%. Em uma semana, o índice caiu mais de um ponto porcentual - na quinta passada, dia 20, o volume armazenado era de 17,9%.
Faltando um dia para o término do mês, o volume de chuvas acumulado em fevereiro não chega a 32% da média histórica mensal. Segundo o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, a Sabesp trabalha com a previsão de que, em março, as chuvas serão mais intensas.
Cálculo de especialistas aponta que seria necessário chover, ao menos, 1000 milímetros (mm) entre fevereiro e março para que os reservatórios do Sistema Cantareira voltem a operar dentro de um nível de segurança. Considerando que até hoje choveu 64 mm sobre a região do sistema, o mês de março teria de apresentar uma média de chuvas quatro vezes superior ao normal.
Para evitar um racionamento de água em São Paulo, a Sabesp foi autorizada a explorar uma reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos de água, o chamado volume morto. Como a água fica abaixo dos níveis operacionais do Sistema Cantareira, a concessionária terá que investir na construção da infraestrutura necessária para a captação, o que deve extrapolar a plano inicial de investimentos da companhia para 2014 e demorar de 30 a 60 dias.
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