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Autoridades nigerianas confirmaram nesta segunda-feira um segundo caso de ebola no mais populoso país da África. Trata-se de uma notícia alarmante, na medida em que a região tenta combater a transmissão da doença, que já matou mais de 700 pessoas.
O ministro da Saúde nigeriano Onyebuchi Chukwu disse também que aguarda o resultado de exames de outras três pessoas que apresentaram sintomas de ebola.
O segundo caso confirmado é o de um médico que ajudou a cuidar de Patrick Sawyer, o liberiano-americano que morreu em 25 de julho após chegar à Nigéria em meio ao maior surto da doença na África ocidental.
"Outros três que participaram daquele tratamento e que apresentam sintomas tiveram amostras retiradas e, esperamos, até o final do dia deveremos ter resultados dos exames", disse Chukwu.
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O surgimento de um segundo caso levanta sérias preocupações sobre as práticas de controle de infecção que foram usadas enquanto Sawyer estava na Nigéria e levanta o temor de que mais casos possam surgir. Os sintomas incluem febre, dor de garganta, dores musculares e dores de cabeça. Geralmente o infectado sente também náusea e tem diarreia, além de hemorragia.
Sawyer, que viajou para a Nigéria a negócios, começou a apresentar os sintomas no avião e as autoridades nigerianas imediatamente o colocaram em isolamento. Mas não colocaram os demais passageiros em quarentena e insistiram que o risco de novos casos era mínimo.
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A Nigéria é o quarto país a relatar casos de ebola. Pelo menos 728 pessoas já morreram por causa da doença na Guiné, Serra Leoa e Libéria.
Autoridades nigerianas disseram que um total de 70 pessoas estão sob observação e que esperavam colocar oito pessoas em quarentena até o final desta segunda-feira numa ala de isolamento em Lagos, a capital do país.