Cotidiano

Nigéria anuncia acordo para libertar meninas sequestradas há seis meses

O sequestro foi no dia 14 de abril, quando os militantes do Boko Haram entraram na escola e, após incendiar o local, levaram 270 meninas em 20 camionetes e cerca de 30 motocicletas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/10/2014 às 17:45

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O governo da Nigéria e o grupo radical islâmico Boko Haram anunciaram hoje (17) acordo que prevê um cessar-fogo e a libertação de mais de 200 meninas sequestradas há seis meses em uma escola da aldeia de Chibok, localizada no Nordeste do país.

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O sequestro foi no dia 14 de abril, quando os militantes do Boko Haram entraram na escola e, após incendiar o local, levaram 270 meninas em 20 camionetes e cerca de 30 motocicletas. Algumas conseguiram fugir ou foram libertadas, mas 219 continuam em cativeiro.

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O governo nigeriano foi muito criticado internamente e por outros países pela incapacidade de resolver a situação e encontrar e libertar as garotas. A campanha #BringBackOurGirls (Tragam de volta nossas meninas, em inglês) conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas no abaixo-assinado online que ajudou a manter o caso no noticiário internacional.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, postou em maio uma foto segurando um pedaço de papel em que estava escrito #BringBackOurGirls. A foto teve grande repercussão e atraiu a atenção e o apoio de várias personalidades. Ify Elueze, a jovem nigeriana de 23 anos que iniciou a campanha, disse hoje que está “extremamente animada com a notícia e otimista, mas cautelosa”.

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Ify agradeceu as assinaturas no abaixo-assinado e ressaltou que a libertação das meninas não seria possível se pessoas de todo o mundo não tivessem levantado a voz para exigir que o governo nigeriano e governantes de vários países fizessem o possível para trazê-las de volta para casa. “Meus pensamentos estão com as meninas nigerianas e suas famílias, enquanto elas aguardam para poder voltar para casa. Eu mal posso esperar para poder dizer que nós trouxemos de volta nossas garotas, ou #WeBroughtBackOurGirls.”

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