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O diretor de Engenharia da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, preferiu não comentar nesta quarta-feira o fim das apurações internas em relação à denúncia de um ex-funcionário da afretadora de plataformas SBM de suposto pagamento de propina a funcionários da companhia brasileira. A SBM informou hoje, no resultado de investigações internas, não ter encontrado elementos de pagamento de propina no Brasil. Figueiredo é citado, apenas pelo sobrenome, na denúncia do ex-funcionário divulgada na internet pela página da Wikipedia.
"Nem feliz, nem triste. É a continuação dos trabalhos", disse, perguntado se estaria feliz com o fim das investigações. Figueiredo participa de assembleia de acionistas da Petrobrás.
A SBM disse que existiam alguns indícios de pagamento de até US$ 139 milhões no Brasil, mas a investigação derrubou a suspeita. "A investigação não encontrou nenhum elemento credível de que a companhia ou de que o representante comercial da companhia efetuaram pagamentos indevidos a funcionários públicos (incluindo funcionários de empresa estatal). Ao contrário, o representante comercial prestou serviços importantes e legítimos, em um mercado que é de longe o maior da companhia", disse a empresa em nota. A Petrobras informou nesta semana não ter encontrado pagamento de propina da SBM a funcionários da estatal.
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