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Do mar para a terra. Do abandono para ser uma referência histórica. Essas são a realidade e o futuro possível do navio de pesquisa ‘Professor W.Besnard’, hoje abandonado no Porto de Santos, e que pode se transformar em uma atração para o Município.
O ‘Professor Besnard’ foi o primeiro navio brasileiro que participou de uma operação na Antártida e toda sua operação, mesmo inativa há mais de cinco anos, é paga pelos cofres da Universidade de São Paulo (USP). A embarcação foi fabricada na Dinamarca, em 1966, e chegou ao Brasil um ano depois.
O grande empecilho para a embarcação se tornar um museu em Santos é o interesse do Uruguai, que já fez o pedido para receber a doação do navio.
As conversas entre a Prefeitura de Santos e a universidade para o ‘Professor W.Besnard’ ficar na Cidade começaram com o ex-prefeito João Paulo Tavares Papa (PSDB). Hoje, o tema é tratado, na Administração Municipal, pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedes), Assuntos Portuários e Marítimos (Seport), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), e do próprio gabinete do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
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Segundo a Prefeitura, as tratativas com a USP são analisadas em vários aspectos, verificando questões de viabilidade técnica e econômica.
Em função do alto custo para manter o ‘Professor W.Besnard’ flutuando, explica a Administração Municipal, cogita-se a possibilidade de transferir o navio para um local apropriado em terra — ainda não definido.
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Museu náutico
A histórica embarcação, hoje com sinais visíveis de deterioração, pode se transformar em um museu náutico. A ideia da Prefeitura é dar destaque para as viagens que a embarcação fez para o continente gelado.
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