História do Srakane remonta uma das mais dramáticas situações trabalhistas já vistas no Porto de Santos, publicada pelo Diário do Litoral / Carlos Ratton/DL
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O casco da embarcação NM Srakane, que estava inoperante e atracada no complexo portuário de Santos, foi retirado do local nesta quinta-feira (13).
A ação foi confirmada pela Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), a Autoridade Portuária de Santos (APS), e a empresa Vintage Trading SRO, proprietária, por meio do escritório Varea & Dionísio.
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A medida segue um planejamento iniciado em outubro de 2024, após cumprir todos os requisitos previstos na NORMAM-204/DPC e tomadas todas as precauções de segurança.
A movimentação acontece a pedido do proprietário do navio, após as condições de amarração no atual ponto de atração terem atingido elevado grau de desgaste, tornando iminente o risco de ruptura das estruturas que mantinham o navio amarrado.
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A ação se viu como necessária com o intuito de garantir a segurança da navegação e operação segura do Porto de Santos.
O navio Srakane estava ancorado desde setembro de 2020, no no cais do estaleiro do terminal de propriedade da antiga Cooperativa Mista de Pesca Nipo-Brasileira, em Guarujá.
Nele havia 15 tripulantes 'gritaram' por socorro após serem abandonados por seus empregadores. Na ocasião, eles estavam na embarcação sem salário e em condições precárias de higiene, saúde e segurança.
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A alimentação e combustível chegavam de forma paliativa a ponto do então capitão Eduard Goguadze pedir ajuda às autoridades, pois a tripulação estava sem água e sem comida.