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O corregedor-geral da administração do governo de São Paulo, Gustavo Ungaro, disse nesta sexta-feira, depois da solenidade no Palácio dos Bandeirantes, que o ex-governador José Serra "não está no foco" da investigação e não deve ser chamado para esclarecer as afirmações de que teria conhecimento do caso de formação de cartel para compra de vagões de metrô em São Paulo. Apesar de dizer que qualquer pessoa pode ser ouvida, ele afirmou que "não faz sentido" chamar Serra.
"A corregedoria não tem atribuição em relação a ele. Um ex-governador não mantém vínculo com o Estado. Portanto não está no foco. Mas todas as informações que estão sendo veiculadas publicamente serão consideradas no contexto apuratório. Nenhuma informação será desprezada", disse Ungaro.
Segundo e-mails que fazem parte dos documentos em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica na investigação sobre o cartel de empresas de trens, funcionários da Siemens disseram que tanto Serra quanto José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, tinham ciência da ação das empresas no setor metroferroviário. Em sua defesa, o ex-governador afirmou que não houve "nenhum acordo" com empresas para limitar a concorrência" da compra de trens para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Serra disse ainda que, em 2008. o Estado economizou R$ 200 milhões com o procedimento.
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