Cotidiano

Na Avenida Paulista, comunidade judaica faz ato pela paz em Israel

Cerca de 250 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar. Os organizadores estimam em 1mil participantes

Publicado em 09/11/2015 às 01:12

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Dezenas de balões nas cores azul e branco, simbolizando a bandeira de Israel, foram soltos no final da manhã de hoje (8), em frente ao prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em manifestação pela paz e contra os atos terroristas no conflito entre judeus e palestinos. Cerca de 250 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar. Os organizadores estimam em 1mil participantes.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Durante o ato, que ocorreu simultaneamente em Porto Alegre, Belém, no Recife, em Fortaleza e em Natal, foram entoados, além dos hinos do Brasil e de Israel, canções folclóricas em hebraico, além de apresentações de danças típicas do povo judeu.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Mineradora monitora no Espírito Santo efeitos de rompimento de barragens em MG

• Após chuvas, Rio de Janeiro sai do estágio de atenção

• Prefeito de Mariana é internado com suspeita de infarto

“O povo judeu quer paz. Queremos mostrar que temos o direito de nos defender contra os atos terroristas e contra muitas pessoas que tem o antissemitismo dentro do coração”, disse um dos participantes do ato, o guia de turismo, Adi Zegman, de 42 anos.

Um dos coordenadores do ato, Persio Beier, presidente da Juventude Judaico Organizada, disse que a manifestação teve o objetivo de mostrar que a comunidade judaica tem orgulho de sua origem. Ele queixou-se da cobertura que a mídia faz dos conflitos, defendendo que o tema deve ser tratado com cuidado para que não haja interpretações tendenciosas. ”O Brasil não pode importar o conflito para cá. Vivemos muito em harmonia e paz com todos os povos e a partir do momento em que a mídia gera notícia tendenciosa, gera uma formação de opinião errada, incitando a raiva e implicando em agressões aos judeus nas ruas”.

Continua depois da publicidade

Em discurso, Beier destacou que “violência gera violência” e que não é condenável as ações nas quais são assassinados cidadãos em Israel e que tanto o povo judeu quanto os palestinos merecem viver em paz.

“A nossa expectativa é de atingir a paz”, disse Silvia Lerner, de 76 anos, brasileira com origem alemã e que participou do ato.

No decorrer da manifestação, um ciclista passou e gritou: “Além de invadir a Palestina. Vem invadir a Paulista”. Ele foi vaiado pelos manifestantes. O ciclista passou rapidamente e desapareceu entre outros que passeavam de bicicleta fora da faixa exclusiva.

Continua depois da publicidade

Palestina

Na última sexta-feira (6), a comunidade palestina de São Paulo fez uma manifestação pedindo o fim de ações violentas do Exército de Israel contra o povo palestino. Eles reivindicaram também a libertação e a repatriação do brasileiro-palestino Islam Hamed, preso no último dia 24, pelo Exército israelense.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software