Cotidiano
Espaço será reaberto em janeiro com participação de entidades da Cidade. A proposta é transformar o espaço em pólo de difusão da Cultura Afro-Brasileira
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Casa da Cultura Afro-Brasileira - Memorial ao Escravizado. Esse é o novo nome proposto para o Museu dos Escravos de São Vicente, escolhido por representantes de vários segmentos da Comunidade Negra do Município, na roda de conversa sobre futuras atividades no local. A reunião foi chamada pela Secretaria da Cultura e realizada nas Oficinas Culturais da Prefeitura.
Coordenado pelo titular da Secult, Amauri Alves, o encontro serviu também para apresentar os resultados da obras de reestruturação, restauro e revitalização realizada no espaço, bem como os esforços que a Administração Municipal para reativar o local, que passa a ser de responsabilidade da Secretaria da Cultura. A proposta é transformar o espaço em pólo de difusão da Cultura Afro-Brasileira.
Acervo
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Além de conter o acervo permanente do escultor Geraldo Albertini, que tem as paredes do local e mais 135 peças em barro e madeira como referência, o novo modelo de utilização (que será apresentado por edital de chamada pública) prevê a participação de entidades e movimentos culturais. A ideia é manter viva e renovada a memória e a história das pessoas que trabalharam na construção do País, vindas da África, formando hoje o patrimônio cultural brasileiro.
Localizado no Parque Ecológico do Voturuá, o espaço será reinaugurado em janeiro de 2015, durante as comemorações do aniversário da Cidade. As obras de recuperação estão em fase final. O telhado foi adequado para evitar infiltrações, foi criado um deck e restauradas as paredes com figuras em relevo, entre outras intervenções. A obra é gerenciada pela Prefeitura, com recursos do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias - DADE.
Participaram da reunião representantes do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Cultural e Turístico; Coordenadoria Municipal de Política Pública para Igualdade Racial; do movimento Hip Hop; da Educação na área de História; da Juventude Negra da Baixada Santista; do Culto aos Orixás de Tradição Afro-Brasileira; da Comunidade Negra local e munícipes.
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