Cemitério da Filosofia, no Saboó, estava em obras / Antonio Marcos Guerbale Junior
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O muro do Cemitério do Saboó, em Santos, está no chão. A parte lateral da estrutura, que fica na Rua Pio XII, foi demolida na tarde desta sexta-feira (03). A queda deixou túmulos expostos, que podem ser vistos por quem está fora do local, e assustou moradores da região.
Segundo a Prefeitura, tendo em vista as condições precárias identificadas, com fundações comprometidas, a Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) e a empreiteira Dekton Engenharia e Construção, por decisão técnica, decidiram derrubar o muro que faz limite com a Rua Pio XII. A empreiteira foi contratada mediante concorrência pública para a reconstrução do Jazigo 1, com 480 lóculos, que, erguido nas primeiras décadas do século passado e depois ampliado, apresentava risco de desabamento.
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Construído com tijolos e sem cimento, o jazigo em formato de 'L', com 500m lineares, localizado à direita da Capela Nossa Senhora da Piedade, começou a ser demolido no dia 2 de agosto. Com a reconstrução, a ser finalizada em janeiro, o jazigo ganhará mais 60 carneiras, passando a oferecer 540 unidades, inclusive para obesos.
A Administração informou ainda que a demolição do jazigo e os nomes dos ocupantes dos lóculos foram publicados no Diário Oficial em duas ocasiões, para informação aos familiares. Também foram expedidas cartas com Aviso de Recebimento (AR) e contatos por telefone, em um trabalho que se prolongou por seis meses. As lápides dos túmulos e os despojos, devidamente identificados e retirados manualmente, estão guardados. Segundo a Prefeitura, o Jazigo 1 não contava com lóculos perpétuos.
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