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Dos R$ 6 milhões disponibilizados para a execução de projetos cicloviários na Região, R$ 4 milhões já foram utilizados. A informação é da diretora técnica da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) Fernanda Faria Meneghello, que participou ontem do 1º Congresso de Mobilidade das Cidades Cicloviárias da Baixada, realizado no Museu Pelé.
“As prefeituras que tiverem propostas podem encaminhar para a Agem. Todos os municípios enviaram projetos e foram contemplados. R$ 2 milhões ainda estão sendo empregados em medições de projetos”, disse Fernanda.
Os recursos são do Plano Cicloviário Metropolitano que tem a meta de implantar 400 km de ciclovias na Região até 2026. O projeto já conta com 220 km implantados. Praia Grande é o município com a maior malha cicloviária. Estima-se que existam 330 bicicletas para cada mil habitantes da Baixada Santista.
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O congresso foi organizado pela Associação Brasileira dos Ciclistas e reuniu representantes da sociedade civil das prefeituras de Santos, Praia Grande, São Vicente e Guarujá. O prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini (DEM), também participou do encontro.
“A proposta do evento é de formar uma discussão sobre a metropolização das ciclovias. De fazer com que os projetos saiam do papel e sejam efetivados. Verificamos que a ampliação cicloviária nos municípios reduziu a morte de ciclistas no local do acidente. Saímos de 94 mortes em 2006 e estamos quase zerados em 2015”, disse Jessé Oliveira, presidente da Associação Brasileira dos Ciclistas.