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O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) suspendeu nesta sexta-feira, 24, a greve da categoria que paralisou as atividades em 114 das 163 unidades prisionais do Estado nesta semana. Em comunicado distribuído aos agentes grevistas, o presidente do Sindasp, Daniel Grandolfo, alegou que o sindicato não teria recursos para bancar uma multa diária de R$ 100 mil, determinada pelo desembargador Paulo Dimas Mascaretti, em liminar concedida ao governo do Estado, que entrou com pedido de julgamento da greve. Mascaretti considerou a greve ilegal e determinou a imediata volta ao trabalho sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
De acordo com Grandolfo, além da determinação judicial, as ameaças feitas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), de punir os agentes grevistas com processos disciplinares também surtiram efeito. "A SAP determinou aos coordenadores e diretores de presídio que anotassem os nomes dos grevistas. Eles já tinham mais de cem nomes de agentes que poderiam ser exonerados", contou.
Segundo Grandolfo, na quinta-feira, 23, muitas unidades já tinham decidido suspender a greve, como o CDP de São José do Rio Preto.
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Nesta sexta-feira, 24, apenas 25 delas ainda continuavam paradas.
Com a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, os líderes sindicais decidiram suspender por completo o movimento.
Grandolfo disse ainda que as diretorias do sindicato se reúnem no próximo domingo, 26, para analisar as medidas que serão tomadas pelo sindicato contra a decisão judicial do TJ.
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