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A motorista que sobreviveu a uma queda de 50 metros no mar, após capotar com o carro na Ponte Rio-Niterói no início do mês, retornou ao hospital Pasteur, no Méier (zona norte do Rio), na última quarta-feira, 19, para consulta de revisão, que já tinha sido agendada quando recebeu alta hospitalar no dia 13. Marina Pinto Borges, 22, permanecerá internada até esta semana para monitoramento e observação, informou o hospital.
Ela foi diagnosticada com um edema na perna esquerda e a equipe médica fez uma drenagem no local. O problema foi detectado após realização de diversos exames de rotina, entre eles uma tomografia computadorizada.
O edema é um inchaço localizado em alguma parte do corpo. "O trauma que ela sofreu no acidente causou diversos hematomas, e, consequentemente, inchaços. Em muitos casos o próprio organismo reabsorve o liquido represado, em outros é necessário realizar um procedimento, que é a drenagem, para acelerar esse processo e prevenir riscos de infecção. Por isso é preconizado à revisão clinica para acompanhar a evolução desses quadros", afirmou Pablo Quesado, coordenador da clínica médica do Pasteur.
O acidente ocorreu pouco após Marina passar pelo vão central da ponte, onde a Rio-Niterói tem sua maior altura: 72 metros. A motorista teria perdido o controle do veículo após uma freada brusca à frente e bateu na mureta que separa as pistas nos sentidos Niterói e Rio. O carro teria capotado sete vezes antes de cair no mar.
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A CCR Ponte, concessionária operadora da Ponte Rio-Niterói, acionou a Marinha e o Corpo de Bombeiros, para fazer o resgate. Mas Marina acabou sendo resgatada das águas da Baía de Guanabara por uma lancha e por um rebocador que trabalhavam na manobra de navios no Porto do Rio.
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