Cotidiano

Muita garra e animação marcam 1º dia de desfiles em Santos

A Corte Carnavalesca entrou na Passarela do Samba Dráusio da Cruz às 22h15 e cumpriu a missão de saudar o público e dar passagem ao desfile das escolas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/03/2014 às 13:52

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O 1º Dia de Desfiles das Escolas de Samba de Santos contou com a participação das agremiações do Grupo de Acesso Camisa Alvinegra, Dragões do Castelo e Bandeirantes do Saboó.

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Com muita garra e animação, as escolas levantaram o público que compareceu à Passarela do Samba Dráusio da Cruz e mostraram toda sua vontade de integrar o Grupo Especial.

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A Corte Carnavalesca entrou na Passarela do Samba Dráusio da Cruz exatamente às 22h15, ao som de antigas marchinhas, e cumpriu a missão de saudar o público e dar passagem ao desfile das escolas de samba. Nesta primeira noite desfilam as agremiações do grupo de acesso: Camisa Alvinegra, Dragões do Castelo e Bandeirantes do Saboó.

Em seu terceiro ano como majestade, o Rei Momo João do Império não escondia a ansiedade antes de entrar na avenida. "É o momento mais esperado do ano. É uma maratona exaustiva, mas gratificante. O público nos recebe com tantos aplausos, carinhos, que chega a arrepiar", garante.

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Ao lado do Rei Momo, brilharam na passarela a rainha Samara de Campos, a princesa Simone Caldas e a cidadã e cidadão-samba, Célia da Real e Vado da Cuíca, que mostraram com simpatia e samba no pé o porquê de serem escolhidos para a Corte.

Corte Carnavalesca abriu o desfile das escolas de samba em Santos (Foto: Anderson Bianchi/PMS)

Camisa Alvinegra

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Com o enredo 'Preservação: Vista esta camisa', a Camisa Alvinegra abriu a maratona de desfiles das escolas de samba do Santos Carnaval 2014, levantando os foliões na Passarela do Samba Dráusio da Cruz.

Com as cores branco, preto e dourado, 650 integrantes distribuídos em 10 alas, dois carros alegóricos e um tripé, o desfile da agremiação exaltou a exuberância da natureza do nosso País e as questões ligadas ao meio ambiente, como preservação e consciência ecológica.

A interpretação do samba, de autoria de Rubens Gordinho, ficou por conta de Carlinhos. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Luizinho e Mayra conduziram o pavilhão da escola.

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Emocionada, a presidente da Camisa Alvinegra, Eunice Augusto dos Santos, explica que a comissão de frente representou os guardiões da natureza e o carro abre alas a terra e o ar. "Com samba e alegria queremos despertar a consciência ambiental".

A Camisa Alvinegra abriu a maratona de desfiles das escolas de samba (Foto: Anderson Biacnhi/PMS)

Dragões da Castelo

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Segunda agremiação a desfilar, o Centro Cultural Escola de Samba Dragões do Castelo transformou a Passarela do Samba Dráusio da Cruz, na Zona Noroeste, num grande picadeiro. Com o enredo 'O grande circo imaginário', a escola vermelha e branca, levou para a avenida 800 integrantes divididos em nove alas e com dois carros alegóricos.

A porta-bandeira Daniela Esplendorosa, que dividiu com o mestre-sala Quinho Magnífico a nobre missão de levar o estandarte da escola não escondia a emoção. "Estou literalmente levando uma escola inteira comigo e tenho a certeza de que faremos um ótimo desfile. Ótimo mesmo". O casal representava arlequim e colombina.

O intérprete Ademarzinho deu voz ao samba composto por Maycon Batatinha, Anderson Hullk, Renato Junior, Bolinha, Ernesto Abelha e Batata do Cavaco. Comandados pelo mestre Tico, os 80 ritmistas da bateria contagiaram o público. Nas fantasias de soldadinhos de chumbo traziam as cores da escola.

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A tradicional ala das baianas trouxe fantasias luxuosas com detalhes na cor prata. E as crianças não podiam faltar num enredo de circo. Elas tiveram presentes em várias alas e ganharam exclusivamente uma dedicada a elas: eram cerca de 40 saltimbancos, entre 4 e 12 anos, do projeto social Tia Egle.

No encerramento, a ala Remédio da Alegria, finalizou a apresentação com uma mensagem de paz, em homenagem aos Doutores da Alegria. "Acreditamos que o circo é um poderoso remédio na vida das pessoas e quisemos destacar esse trabalho que leva felicidade aos hospitais", garantiu o presidente Jardel Silva Rodrigues.

O Centro Cultural Escola de Samba Dragões do Castelo foi a segunda agremiação a desfilar (Foto: Anderson Bianchi/PMS)

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Bandeirantes do Saboó

'A Terra chora, a Bandeirantes clama, a preservação salva' fechou o primeiro dia de desfiles na Passarela do Samba Dráusio da Cruz, com a Acadêmicos Bandeirantes do Saboó, que trouxe à avenida reflexões sobre a sustentabilidade.

O samba, de autoria de Gilson Café, Carauba, Petter Pan, Hermes Sobral, Sandro Simões, Tim Cardoso, Claudio Bochecha e Marquinho Maluco, teve interpretação de Primo do Pandeiro, fazendo a plateia cantar a consciência ambiental.

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Nas cores vermelho, preto e branco, a agremiação levou 482 componentes, em dez alas, dois carros alegóricos e um tripé (representando uma lata de lixo gigante) a sambar ao som dos 60 ritmistas liderados pelo mestre Tatau. Conduzindo o pavilhão, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Rafael Gonzaga e Janaina Fares.

A presidente da escola, Edilene Florentino, afirmou que, desde que foi criada, em maio de 1996, a agremiação é importante para a comunidade do Saboó porque, além de promover um divertimento sadio, oferece o projeto 'Moleque sai da rua e vai pro batuque', uma escolinha que forma ritmistas com idade até 16 anos.

Sobre o tema deste ano, Edilene disse que a ideia foi sensibilizar as pessoas, por meio da alegria do carnaval, para algo que fizesse diferença na vida delas. "A Bandeirantes quis mostrar a relação do homem com a natureza e a importância da reciclagem".

Campeã de animação

Com a experiência de 39 carnavais, a cadeirante Vera Lúcia Alvarez dos Santos, de 69 anos, deu um show de animação na passarela. Fantasiada de baiana-destaque, ela contou que já chegou a desfilar em cinco escolas em um dia. "Eu nasci no meio do samba. Meu pais e meu irmão sempre desfilaram".

'A Terra chora, a Bandeirantes clama, a preservação salva' fechou o primeiro dia de desfiles (Foto: Anderson Bianchi/PMS)

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