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Motoristas e usuários de transporte público de Santos reclamam do tráfego de carros e ônibus em frente à Praça Gago Coutinho (Mercado do Peixe), na Ponta da Praia, em Santos. A principal queixa é referente à disputa de espaço entre os carros que entram no Ferry Boat através da fila exclusiva e preferencial e os ônibus no local. O agravante, segundo alguns munícipes, é que o número de passageiros no trecho aumentou devido à mudança de itinerário de algumas linhas de ônibus, que não passam mais pela praia, desviando a rota na altura da Avenida Coronel Joaquim Montenegro (Canal 6).
Com essa mudança nas linhas, os usuários que pegavam ônibus nas paradas da praia agora se encaminham para o ponto do Mercado do Peixe. Com isso, o tempo dos ônibus parados no local aumentou. Segundo o vendedor Darcy Gonçalves Esteves, muitas vezes os usuários têm que ir até o meio da rua para entrar nos ônibus, aumentando o risco de atropelamento e acidentes no local.
Darcy afirma que não há fiscalização da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), principalmente em dias de feriado. “Seria interessante uma fiscalização nos dias de feriados, porque fica cheio de carro do pessoal da fila exclusiva da balsa e os usuários que são prejudicados”, afirma Darcy. Outra reclamação é referente à falta de ônibus e a mudança de pontos não anunciadas previamente.
No local, a reportagem presenciou uma série de irregularidades, tanto dos motoristas dos carros, quanto dos de ônibus. Além das motos que cruzam os outros veículos, e os usuários que tentam acesso aos coletivos. O trânsito fica caótico neste cenário e acidentes e atropelamentos são iminentes. Nenhum agente de trânsito da CET foi visto no local no período em que a reportagem do Diário do Litoral esteve nos pontos de ônibus ao longo da Avenida Rei Alberto I até a Praça Gago Coutinho.
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Em resposta à reclamação dos moradores do local, a Prefeitura de Santos, através de sua assessoria de imprensa, disse que a mudança nos itinerários das linhas municipais visa oferecer melhores condições de embarque e desembarque de passageiros, “pois eles ficavam prejudicados em função da fila formada com destino à balsa, inclusive com risco de atropelamento”. De acordo com o presenciado e o relato de usuários, este risco continua. Sobre os engarrafamentos, a Prefeitura afirma que “não mais se observou trânsito lento no percurso dos ônibus naquele trecho”.
A respeito da falta de fiscalização da CET, reclamada pelos moradores nos feriados e em dias normais, a Prefeitura afirma que “a CET de Santos faz monitoramento de viaturas no local, e que durante o feriado a fiscalização será intensificada”. A medida da mudança nos itinerários das linhas municipais 23, 42, 52, 152 e 194, além das intermunicipais 07,942 e 943, “tem caráter experimental” e estão sendo monitoradas pela CET, concluiu a assessoria de imprensa da Prefeitura.
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