Cotidiano

MTST invade três escolas estaduais em protesto contra 'reorganização'

Foram ocupadas as escolas estaduais Comendador Miguel Maluly, em Campo Limpo, na zona sul de São Paulo; Elizete Oliveira Bertini, em Embu das Artes; e Antônio Adib Chammas, em Santo André

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/11/2015 às 11:20

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O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadiu três escolas estaduais na noite desta sexta-feira (13) em protesto contra a reorganização do ensino na rede estadual promovida pelo governo de Geraldo Alckmin. Pais e alunos das escolas participam das ocupações.

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Foram ocupadas as escolas estaduais Comendador Miguel Maluly, em Campo Limpo, na zona sul de São Paulo; Elizete Oliveira Bertini, em Embu das Artes; e Antônio Adib Chammas, em Santo André, no ABC.

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Segundo Guilherme Boulos, da coordenação nacional do MTST, outras quatro escolas estaduais serão ocupadas na manhã deste sábado (14).

Ao entrar na escola Elizete Oliveira Bertini, militantes do movimento gritaram palavras de ordem: "Ocupar, resistir". Na mesma escola, um dos coordenadores do MTST chegou a ser detido pela Polícia Militar, mas logo foi liberado.

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A mudança decidida pelo governo estadual vai provocar o "fechamento" de 93 escolas. De acordo com a secretaria, elas atenderão outros segmentos educacionais.

A rede estadual paulista tem 5.147 escolas e atende a 3,8 milhões de alunos. Ao todo, 754 escolas atenderão apenas um ciclo de ensino. "A reivindicação é que não haja o fechamento de escolas e que o governo recue na reestruturação", disse Boulos.

Antes das invasões da noite lideradas pelo MTST, a Secretaria do Estado da Educação informou que oito escolas da rede paulista haviam sido ocupadas por alunos que protestam contra a proposta de reorganização dos ciclos de ensino.

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Três escolas ficam na Grande São Paulo -Valdomiro Silveira, Diadema e Heloísa Assumpção- e as demais na capital -Fernão Dias Paes, Dona Ana Rosa de Araújo, Salvador Allende Gossens, Castro Alves e Pio Telles Peixoto.

Em nota, a secretaria disse que "se mantém aberta ao diálogo, mas não apoia atos de vandalismo orquestrados por entidades que não estão em busca da melhoria do ensino".

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