Cotidiano

MTST ameaça ocupar imóveis e fechar rodovias contra paralisação do 'Minha Casa'

Ele criticou a criação da faixa 1 do FGTS, considerada um "retrocesso" por causa das exigências - como ter o nome limpo - e da cobrança de contrapartidas

Publicado em 17/07/2015 às 12:30

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) afirmou que não aceitará a paralisação das contratações de moradias da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida até o fim do ano. O líder do MTST, Guilherme Boulos, se encontrou com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e avisou que o movimento usará todas as formas de mobilização para fazer com que as contratações voltem à normalidade. A reação, diz ele, inclui desde ocupações de imóveis desabitados até o fechamento das principais rodovias do País.

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"Se o governo não tiver a capacidade de fazer uma política pública para atender essa faixa de renda, vai ter um agravamento dos conflitos urbanos no Brasil. Não vai restar outra alternativa às famílias", afirmou.

A reação, diz ele, inclui desde ocupações de imóveis desabitados até o fechamento das principais rodovias do País (Foto: Divulgação)

No mês passado, 30 mil pessoas, segundo o MTST - 10 mil na estimativa da Polícia Militar -, fizeram uma manifestação na capital paulista para cobrar o início das contratações da terceira etapa do programa.

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Boulos diz que o déficit habitacional no País aumentou nos últimos anos, por causa da alta no valor dos aluguéis e da especulação imobiliária nas grandes cidades. Ele criticou a criação da faixa 1 do FGTS, considerada um "retrocesso" por causa das exigências - como ter o nome limpo - e da cobrança de contrapartidas. "Política habitacional demanda subsídio. Não precisamos do Minha Casa Minha Vida para mais uma linha de financiamento", disse. 

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