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Dezenas de milhares de pessoas fugiram da comarca de Al Safira, norte da Síria, por causa de um bombardeio incessante na região, informou a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) nesta sexta-feira.
Segundo o MSF, que tem funcionários trabalhando na Síria, cerca de 130 mil pessoas deixaram a comarca, que fica na província de Alepo, dentre elas praticamente todos moradores da cidade de Al Safira, centro administrativo da comarca de mesmo nome.
Esses refugiados se somam aos milhões que tiveram de deixar suas casas desde que a brutal repressão contra protestos, inspirados pela Primavera Árabe, se transformaram numa guerra civil que já deixou cerca de 115 mil mortos.
"Tendo em vista a magnitude das necessidades dessas pessoas desalojadas, a ajuda humanitária é insuficiente", disse o MSF em comunicado.
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Marie-Noelle Rodrigue, chefe de operações do MSF, disse que "ataques extremamente violentos" em Al Safira desde 8 de outubro forçaram os que já haviam fugido da violência em outras partes a escapar novamente.
"Essas pessoas chegam em áreas que já abrigam um grande número de desalojados e onde os raros agentes humanitários enfrentam enormes necessidades", disse ela em comunicado.
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Segundo a organização, as pessoas que chegam à cidade de Manbij - a nordeste de Al Safira - foram levadas para fazendas próximas, para um acampamento improvisado num estacionamento que tem apenas uma latrina, ou para prédios inacabados que não têm portas ou janelas. O MSF lembra que o inverno na região se aproxima.
Confrontos
O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos informou que curdos combatem rebeldes jihadistas numa cidade do nordeste que faz fronteira com o Iraque, no nordeste do país.
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O grupo, que é sediado em Londres, disse que milicianos curso entraram em Yaaroubiyeh nesta sexta-feira e entraram em confronto com integrantes de grupos ligados à Al-Qaeda, dente eles o Jabhat al-Nusra e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
De acordo com o grupo, os confrontos deixaram mortos e feridos dos dois lados, mas não há detalhes. Outro grupo ativista, os Comitês de Coordenação Locais, disse que pelos menos duas pessoas foram mortas.
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