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O Ministério Público Federal em Santos cobrou da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e de outras entidades públicas providências e esclarecimentos sobre as condições do porto da cidade para permitir o rápido fluxo de produtos agrícolas. Às vésperas do escoamento da safra de vários estados pelo terminal, o MPF quer que as autoridades busquem medidas para evitar a formação de longas filas de caminhões à espera da liberação da carga, o que afeta também o turismo e a rotina da população local.
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre, coordenador do Grupo de Trabalho Transportes do MPF, solicita que a Codesp indique detalhadamente o planejamento realizado para permitir a celeridade na descarga e o adequado estacionamento dos veículos. Caso nenhuma medida ainda tenha sido adotada, a autoridade portuária deverá justificar a omissão.
À Secretaria de Portos da Presidência da República e à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, o procurador pede que enviem informações sobre eventuais providências a serem tomadas em relação ao tema. Nobre requer também que a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indique as medidas que serão implementadas para coibir a prática de furtos e roubos em decorrência dos longos congestionamentos que se formam na região nesta época.
Os órgãos e entidades têm 20 dias de prazo para responder aos pedidos.
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