Cotidiano

Movimento no Porto de Santos é definido por baixa das exportações

Apesar da queda nas operações  de commodities agrícolas, os contêineres mantiveram tendência de alta

Publicado em 24/10/2014 às 10:26

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A movimentação de cargas pelo Porto de Santos no total acumulado até setembro registrou queda de 3,3% no total geral, reflexo da redução de 5,0% nas exportações e do crescimento de 1,0% das importações. Os embarques tiveram participação de 69,3%, com 57.485.225t e as descargas chegaram a 25.520.728t, representando 30,7% do movimento geral.

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O decréscimo de 14,8% nas operações de embarque de açúcar e de 32,4%  de milho foi o principal fator de baixa nas exportações. O aumento nas importações foi fortemente influenciado pela alta de 12,0% nas descargas de trigo que alcançaram 1.171.400 t.

As operações com contêineres se destacaram no quadro geral, com elevação de 10,3% no total de unidades operadas, 8,3% de teus e de 9,3% na tonelagem, alcançando 28.546.661 t de cargas conteinerizadas em 2.718.239 teu, num cenário de significativo crescimento que garantiu no ano passado a subida do Porto de Santos, superando duas posições no ranking dos 100 maiores portos de contêineres no mundo, isolado na liderança dentre os portos da América Latina.

No total acumulado até setembro, o cais santista registra queda de 3,3% do movimento (Foto: Matheus Tagé/DL)

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No ranking comercial dos portos brasileiros, Santos mantém consolidada sua destacada participação, respondendo por quase 90 bilhões de dólares, 25,4% do total nacional das trocas comerciais com mercado externo.

As exportações, lideradas pela China,  alcançaram no período o total de 43,9 bilhões de dólares, respondendo por 25,2% do total brasileiro, com soja, farelos e açúcares participando com 13,57 bilhões de dólares.

As importações tiveram como principal parceiro comercial os portos dos Estados Unidos, chegando ao total de 44,7 bilhões de dólares, 25,7% do total do país, com destaque para a entrada de partes e acessórios de veículos automóveis e tratores, responsável por 1,564 bilhão de dólares.

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