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O presidente deposto do Egito, Mouhamed Mursi, está proibido de deixar o país por ordem dos serviços de segurança egípcios. A ordem vale também para os colaboradores de Mursi. A medida veta ainda a saída do Egito do líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, assim como de Khairat Al Shater, que também integra a entidade. A Irmandade Muçulmana era o principal apoio político de Mursi. Não há informações sobre o local onde se encontra o presidente deposto.
Por intermédio da rede social Facebook, o conselheiro presidencial na área de segurança, Essam Al Haddad, criticou o que considera ser um golpe militar. A deposição de Mursi ocorreu na tarde de hoje (3), depois que as Forças Armadas deram a ele um ultimato de 48 horas.
Os relatos indicam que o Egito está dividido politicamente entre a oposição a Mursi, os simpatizantes do governo deposto e as Forças Armadas. Desde o dia 30, o país é palco de várias manifestações violentas a pró e contra o governo.
Ontem (2) Mursi ocupou cadeia de rádio e televisão para anunciar que rejeitava o ultimato e ficaria no poder. Representantes da oposição designaram o líder dissidente Mohamed El Baradei para falar em nome deles.
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