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Os 40 mil passageiros transportados diariamente pelos 90 ônibus da Viação Bertioga podem ficar sem transporte coletivo, a partir de segunda-feira no município.
Os 280 empregados da empresa, que estõ em campanha salarial, decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, conforme decisão de assembleia realizada na quarta-feira.
Os trabalhadores voltaram a recusar a proposta da companhia, para a data-base de maio, que já havia sido rejeitada em duas assembleias anteriores, correspondente a 10% de reajuste salarial.
Em mesa-redonda na gerência regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na tarde desta terça-feira (30), em Santos, a empresa não fez nova proposta.
A categoria terá outra assembleia, às 17 horas de domingo, na última tentativa de conseguir da empresa uma nova contraproposta. Se isso não acontecer, a greve será confirmada.
“Estaremos disponíveis para o diálogo até o final”, diz o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e região, Eronaldo José de Oliveira Ferrugem.
Em assembleia no dia 19, o pessoal recusou reajuste salarial de 10%, retroativo a 1º de maio, e decretou ‘estado de greve’. Eles querem 15%, extensivo ao adicional da dupla função do motorista.
O adicional, pago pelo ato de dirigir e cobrar, hoje corresponde a 15% do salário de R$ 1.234, ou seja, R$ 185. A categoria também quer a unificação dos cartões de alimentação e cesta básica.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, explica que “o pessoal quer recuperar o salário ano a ano. O ganho em Bertioga é o mais baixo do grupo”.
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