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Em assembleia realizada na última sexta-feira (19), os empregados da Viação Bertioga decretaram estado de greve. Eles terão nova assembleia, na semana que vem, para decidir se decretam a paralisação.
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região, Eronaldo José de Oliveira Ferrugem, espera que a empresa atenda a reivindicação e evite a greve. Os trabalhadores, motoristas em sua maioria, recusaram reajuste salarial de 10%, retroativo à data-base de 1º de maio.
Eles insistem no reajuste de 15%, extensivo ao adicional da dupla função do motorista. Esse valor, pela função de dirigir e cobrar, hoje corresponde a 15% do salário de R$ 1.234, ou seja, R$ 185. A categoria também quer a unificação dos cartões de alimentação e cesta básica.
Ferrugem explica que a próxima assembleia será convocada nos termos da lei de greve. Até lá, segundo ele, a empresa poderá apresentar nova contraproposta. O salário em Bertioga é o mais baixo do Grupo Sobral, que engloba a Translitoral, de Guarujá, e a Guaiúba, dos seletivos de Santos.
Em Bertioga, os 10% representariam apenas R$ 124, ou seja, um percentual maior e um ganho menor. A empresa tem 230 motoristas, 30 profissionais de manutenção mais 10 empregados administrativos e manobristas, responsáveis pelo tráfego de 90 ônibus, que transportam 40 mil passageiros por dia.
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