Cotidiano
Exposição temporária será realizada entre os dias 13 e 30 de maio, de terça-feira a domingo, das 10 às 17 horas, e compõe programação de 39 anos do espaço em maio
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"Tudo começa com uma árvore, que fornece a madeira, que vira utensilio doméstico, que vira arte, que vira culto e faz parte do nosso cotidiano", resume a artesã Rose Britto a sua exposição 'Africanidades e Suas Influências'. Ao todo, 30 máscaras africanas entalhadas estão à mostra na Casa da Cultura Afro Brasileira de São Vicente (Rua Dona Anita Costa, s/nº, Vila Voturuá) entre os dias 13 e 30 de maio, de terça-feira a domingo, das 10 às 17 horas.
Por meio de suas peças esculpidas com precisão, ela aborda a chegada dos negros escravos ao Brasil há séculos e o seu repertório de tradições, com símbolos de diversidade, fé e resistência. "Essa bagagem foi nutrida pela proteção das tradições geradas nos terreiros, nas capoeiras e nos quilombos", complementa Rose. Segundo ela, as máscaras remontam a história de um rei de uma tribo iorubana fundadora da Oyó, na Nigéria.
Rose Britto é artista plástica e artesão, iniciando sua trajetória na antiga feira hippie de São Vicente na década de 1970, quando ainda tinha 14 anos. Autodidata, pesquisou várias vertentes artísticas em diferentes viagens e especializou na cultura afro-brasileira, militando por esta causa nos anos 90. Ela também guarda experiência como arte-educadora, desenhista e palestrante sobre igualdade racial.
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