Cotidiano

Morte de turista: Manifestação pede Justiça

to contou com a presença de pelo menos 300 pessoas. Acusado está preso desde o dia 9.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/01/2013 às 12:17

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“Diego e Adão, queremos na prisão”. A frase, repetida várias vezes ontem deste domingo (13), na entrada do Fórum de Guarujá, é o anseio das quase 300 pessoas que encerraram, com uma missa, a passeata em protesto à morte do estudante Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, na véspera do Réveillon, por uma discordância no valor da conta do restaurante Casa Grande, na Enseada.

A manifestação, iniciada na porta do estabelecimento, seguiu pela Avenida Dom Pedro, acompanhada de agentes de trânsito e de guardas municipais de motocicleta, que protegiam o tráfego das pessoas que portavam cartazes, faixas e rosas nas mãos.

Emocionado, Renato Camargo Sampaio, pai do estudante, disse que gostaria de ver não só José Adão Passos – acusado de matar Mário – preso, mas também o filho do comerciante, Diego Souza Passos (gerente do estabelecimento). Ele defende também que os garçons sejam punidos.

“Estamos pedindo Justiça e paz. Espero que ele (Adão) seja condenado e pague pelo crime que cometeu. Três pessoas seguraram meu filho para que ele o esfaqueasse. Foi um crime brutal e covarde. Todos devem pagar pelo crime”, disse Renato Sampaio.

O pai do estudante fez questão de dizer à reportagem a aflição vivida pelo filho, naquele fatídico Réveillon. Renato diz que, no ápice da discussão, o filho do comerciante ficou com uma faca, na porta do restaurante, aguardando a saída Mário que, percebendo a intenção do rapaz, pegou o celular para chamar a polícia.

“Foi quando Adão desferiu um tapa no rosto de meu filho e arrancou das mãos dele o celular. Ele correu e o Diego entrou no restaurante e junto com os garçons, seguraram meu filho para que Adão o esfaqueasse. Ele chegou a errar duas facadas, mas uma terceira foi fatal. Então, a intenção dele era de matar”, desabafa Renato, momentos antes da missa.

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Mário Sampaio morreu aos 22 anos (Foto: Divulgação)

Prisão

A juíza Denise Mota, da 1ª Vara Criminal de Guarujá, determinou, no último dia 9, a prisão temporária de 30 dias de José Adão Passos. Preso no mesmo dia pela Polícia Civil, ele teve como destino a cadeia anexa ao 1º Distrito Policial de Guarujá.

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