Cotidiano
Primeiro presidente democraticamente eleito da milenar história do Egito, Morsi foi deposto em um golpe militar em julho, um ano e três dias depois de sua posse
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O presidente egípcio deposto Mohammed Morsi será julgado em seu país por "conspirar com grupos estrangeiros com a intenção de realizar operações terroristas", informa a mídia estatal do Egito.
A promotoria egípcia indiciou Morsi e mais 35 pessoas, inclusive três líderes da Irmandade Muçulmana, por suposta revelação de segredos de Estado a um governo estrangeiro, patrocínio a atividades "terroristas", treinamentos militares e outras ações que "minaram a estabilidade e a independência do Egito", informou nesta quinta-feira a agência estatal de notícias do país.
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As novas acusações contra Morsi somam-se a investigações segundo as quais o presidente deposto e Irmandade Muçulmana teriam trabalhado em conjunto com o grupo palestino Hamas em uma fuga em massa de uma penitenciária egípcia que resultou na morte de 14 prisioneiros. A fuga ocorreu em 2011, em meio ao levante popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak.
Primeiro presidente democraticamente eleito da milenar história do Egito, Morsi foi deposto em um golpe militar em julho, um ano e três dias depois de sua posse.
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