Cotidiano

Morsi deve ser julgado em 4 de novembro

Catorze outros membros da Irmandade Muçulmana deverão ser julgados juntamente com Morsi, incluindo assessores e membros do grupo

Publicado em 09/10/2013 às 11:03

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O presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, deve ser julgado no dia 4 de novembro sob acusações de incitar o assassinato de opositores quando ele ainda estava no poder. A data foi anunciada nesta quarta-feira por um tribunal do Egito.

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Morsi foi deposto em um golpe de Estado em 3 de julho e, desde então, tem sido mantido incomunicável em uma paradeiro não identificado, embora ele tenha conversado duas vezes com a sua família e tenha recebido visitas da chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, e de uma deleção da União Africana.

Catorze outros membros da Irmandade Muçulmana deverão ser julgados juntamente com Morsi, incluindo assessores e membros do grupo. O Tribunal de Justiça do Cairo também nomeou o juiz Ahmed Sabry Youssef para presidir o julgamento, segundo a agência de notícias Mena.

O caso em que Morsi está sendo acusado remonta a um dos ataques mais sangrentos durante seu primeiro ano no cargo. Pelo menos 100 mil manifestantes se reuniram em frente ao palácio presidencial em 4 de dezembro durante um protesto contra um decreto emitido pelo presidente para proteger suas decisões de uma supervisão judicial. A manifestação também era contra um controverso projeto de Constituição, que foi rapidamente adotado pelo parlamento dominado por islamitas.

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Morsi foi deposto em um golpe de Estado em 3 de julho e, desde então, tem sido mantido incomunicável em uma paradeiro não identificado (Foto: Divulgação)

No dia seguinte, grupos islamitas e apoiadores de Morsi atacaram manifestantes que tinham acampado do lado de fora do palácio presidencial, provocando confrontos de rua que deixaram pelo menos 10 mortos. Opositores acusam Morsi de depender de grupos organizados para reprimir a manifestação.

A promotoria acusa Morsi de incitar os seus apoiadores e assessores a assassinar os oponentes ao repreender as manifestações de forma violenta.

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Oficiais da Irmandade e seu partido político negaram o uso da violência e disseram que seus partidários estavam defendendo o palácio. Eles acusaram os adversários de iniciar os confrontos e afastar à força os agentes da polícia no local.

Os líderes da Irmandade Essam el-Erian, atualmente na clandestinidade, e Mohammed el-Beltagy, devem ser julgados com Morsi.

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