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Morreu neste sábado em Paris o cineasta francês Alain Resnais, que influenciou gerações no mundo todo, informou neste domingo seu produtor, Jean-Louis Livi.
Resnais foi um dos principais nomes do movimento de renovação do cinema francês da década de 1960 "nouvelle vague". Entre seus trabalhos de maior reconhecimento estão "Hiroshima, meu amor", "O ano passado em Marienbad", "A guerra acabou", "Providence", "Smoking e no smoking" e "Ervas Daninhas".
Resnais era famoso por se reinventar em cada um dos seus filmes de longa-metragem. "Amar, Beber e Cantar", seu trabalho lançado em 2014, ganhou o Prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim e também um prêmio da crítica internacional no mesmo festival.
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"Ele estava editando rascunhos de seu próximo projeto, mesmo em sua cama de hospital", afirmou Livi. "Ele era um homem da mais alta qualidade, um gênio", concluiu o produtor em entrevista a uma rádio francesa.
O presidente da França, François Hollande, disse que o país havia perdido "um dos seus maiores cineastas". Em comunicado, o chefe de Estado francês lembrou que Resnais recebeu inúmeros prêmios ao longo da carreira, mas "o que de fato contava para ele era sempre o seu próximo trabalho".
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