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Morreu na madrugada desta quinta-feira, 28, o alemão Markus Müller, de 51 anos, vítima de queimaduras em consequência da explosão que destruiu o apartamento onde morava, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, no último dia 18.
Müller estava internado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste. Com lesões em metade do corpo, os médicos chegaram a tentar reanimá-lo, mas ele não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ainda não há informações sobre a data ou o local do sepultamento.
O Consulado Alemão no Rio de Janeiro, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "dá todo apoio à família desde o início" e está acompanhando o caso de perto, mas que, por "política de proteção a cidadãos da Alemanha, não pode passar mais informações".
Segundo o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William, informou na quarta-feira, 27, a instalação de gás do imóvel explodiu por causa de um vazamento causado por erro de instalação da peça conhecida como rabicho.
O gás teria vazado, se acumulado e se incinerado possivelmente quando o morador acendeu uma luz elétrica. O próprio Müller teria feito a instalação incorretamente, segundo suspeita a Polícia Civil.
O síndico do Edifício Canoas, Jorge Alexandre de Oliveira, disse que os condôminos receberam "com pesar" a notícia da morte de Müller. De acordo com ele, ninguém pensa em ingressar com uma ação cível pela reparação dos danos materiais nos apartamentos - ao menos quatro foram seriamente danificados pela explosão. A seguradora do edifício, a Allianz, está prestando assistência aos moradores, de acordo com o síndico.
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