Cotidiano

Moradores sofrem com enchentes no bairro Vera Cruz, em Mongaguá

Ruas alagam em dias de muita chuva e deixam os moradores ilhados e sem poder se locomover pelo bairro

Nayara Martins

Publicado em 14/01/2022 às 12:19

Atualizado em 14/01/2022 às 12:23

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A reportagem do Diário do Litoral esteve no local, nesta semana, para verificar a situação e ouvir os moradores / Nair Bueno/DL

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As águas das chuvas de verão vêm atrapalhando os moradores no bairro Vera Cruz, do lado Morro, em Mongaguá. Isso porque algumas ruas alagam e deixam os moradores ilhados e sem poder se locomover.

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A reportagem do Diário do Litoral esteve no local, nesta semana, para verificar a situação e ouvir os moradores. As ruas com as enchentes, há mais de cinco dias, são Maria Dulce Pupo Guerra, Engenheiro Kongo Kitahara e Florentino Heleno Pupo, no Vera Cruz.

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Uma das moradoras que reclama é a coordenadora administrativa Sheila Heim, que mora na rua Maria Dulce Pupo Guerra, há dez anos.

"Há mais de cinco dias estamos nessa situação, pois as águas das chuvas não têm como vazar. É preciso que a prefeitura realize as obras de drenagem. Além de não haver bocas de lobo nas ruas para o escoamento das águas".

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Ela cita ainda que todos ficam com medo, nessa época, pois a situação pode piorar e os moradores não têm como sair de suas casas.

"Já fizemos vários abaixo-assinados à prefeitura, mas ninguém resolve a situação. Todos os imóveis são regularizados e pagamos os impostos", salienta.

Também para o engenheiro civil Raimundo Josevan Maciel, há 12 anos na mesma rua, a situação é difícil.

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"A prefeitura já fez a primeira etapa das obras de drenagem e colocou as tubulações e aduelas nas ruas Vera Estela, Almirante Brasil e Guatemala, mas ainda falta esse trecho. Além de as águas das chuvas também juntarem com as do esgoto que volta e transborda nas ruas", explica Josevan.

Segundo ele, os moradores já fizeram a ligação de esgoto na rede da Sabesp. "É um crime ambiental, já que o esgoto volta às casas dos moradores. Com as enchentes ainda aparecem cobras, ratos, e oferecem riscos à saúde da população".

O autônomo Osmar de Oliveira, há mais de 30 anos no bairro, também reclama.

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"Todo ano sofremos com as chuvas, nessa época do ano. O pior é que os imóveis ficam desvalorizados e não conseguimos vender", lamenta.

Outro problema ocorre em frente à rua Maria Dulce Pupo Guerra, onde há uma praça que está com mato alto e falta limpeza.

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Prefeitura.

A Prefeitura de Mongaguá, por meio da Diretoria de Obras Públicas, informa que está elaborando um projeto para a construção de uma tubulação, a fim de permitir a condução da água deste local até o Canal 2.

E que o projeto entrará em fase de elaboração de documentação e, em seguida, elaboração orçamentária para a captação de recursos. Diz ainda que, no local, há alagamentos decorrentes do transbordamento dos rios Aguapeú e Bichoró.

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Conforme a Administração, as soluções apontadas por estudo técnico são a construção de um dique ou de um canal de, aproximadamente 70 metros de largura. Mas que ambas as soluções possuem custos elevados e necessitam de parcerias com esferas governamentais superiores para que possam ser executadas. E que realizou importantes ações contra as enchentes no bairro, incluindo a ampliação do Canal 2.

Sobre a praça, a prefeitura diz que está dentro do cronograma de serviços de roçada da diretoria de Serviços Externos e deverá ser contemplada em breve.

Sabesp.

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A Sabesp esclarece que esta região mencionada no bairro Vera Cruz, em Mongaguá, já é atendida pelo sistema de esgotamento sanitário da Companhia, sendo os imóveis devidamente ligados às redes coletoras, que vêm funcionando de forma adequada.

Diz ainda que uma equipe realizou, na quarta-feira (12), vistoria aos locais e que se encontram alagados devido às fortes chuvas dos últimos dias. E que a situação descrita envolve a necessidade de manutenção para drenagem das águas pluviais, o que não é uma atribuição da Sabesp.

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