Continua depois da publicidade
Prefeitura de Cubatão, CDHU, EMTU, Sabesp, Ministério Público e moradores do núcleo Bolsão 7, em Cubatão, se reúnem hoje, no gabinete da prefeita Marcia Rosa, às 14 horas, para discutir e buscar soluções para os problemas do bairros. “A população não pode mais enfrentar tantos transtornos”, disse a chefe do Executivo.
Na última semana, a prefeita, acompanhada de secretários e técnicos municipais, vistoriou o núcleo Bolsão 7, no Jardim Nova República. O local é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), autarquia do Governo do Estado. Durante a passagem da comitiva municipal, moradores da região apontaram diversos problemas, como vias esburacadas, encanamento de água e esgoto danificados e problemas de conservação.
Representantes da CDHU e da Sabesp foram convidados a participar da visita, mas apenas a empresa de saneamento esteve presente, por meio de grupo comandado pelo gerente em Cubatão, o engenheiro Luiz Celso de Arruda. Em uma praça na entrada do núcleo, a chefe do Executivo conversou com os munícipes e explicou que o contrato que urbanizou o local prevê que o Município só pode receber a área do Estado quando todos os serviços de infraestrutura estiverem concluídos. “Pelo que vi hoje, ainda há muito o que fazer, especialmente quanto aos encanamentos de esgoto e à conservação das ruas”, afirmou.
Ao representante da Sabesp, os moradores não tiveram muito trabalho para mostrar o problema que têm enfrentado: um forte odor podia ser sentido. Arruda explicou que a área está abaixo do nível do mar, portanto, todo o sistema de drenagem do esgoto depende de bombas. “Temos enfrentado muitos furtos desses equipamentos; mesmo com nosso trabalho constante de recuperação, acabam sendo insuficiente”, disse o gerente.
Continua depois da publicidade
Reclamações
Também na última semana, um grupo de moradores do Bolsão 7, realizou uma manifestação pedindo melhorias na região. O protesto contou com o apoio de sete entidades e reuniu cerca de 100 pessoas. Eles caminharam pela região e seguiram até a interligação da Rodovia dos Imigrantes. Lá, os manifestantes realizaram um bloqueio da via, com galhos e pedaços de móveis, impedindo a passagem dos veículos. A ação durou cerca de 40 minutos.
Continua depois da publicidade
A lista de reivindicações da população é antiga. Há pedidos que aguardam por resposta desde 2012. No total, são 26 demandas exigidas pelos munícipes — desde pavimentação de vias como a construção de uma creche. “A gente tem uma unidade de tratamento de esgoto que foi implantada no início da construção do conjunto habitacional, em 2006. Ela está abandonada e o esgoto fica a céu aberto porque não funciona. A gente gostaria que eles retirassem essa unidade que não está servindo para nada e colocasse ali uma creche, que nos foi prometida”, pede o presidente da Sociedade de Melhoramentos do Conjunto Habitacional João Paulo II, Jarbas Vieira da Silva.
A manifestação contou com a presença dos vereadores Adeildo Heliodoro dos Santos, o Dinho (SDD), Ademário da Silva Oliveira (PSDB) e Ivan Hildebrando (PDT). O último foi presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) da Pós-ocupação, ano passado, que tratou dos problemas dos conjuntos habitacionais Bolsões 7 e 9, Residencial Rubens Lara e Imigrantes 1 e 2.
Mutirão
Continua depois da publicidade
Um mutirão de serviços será realizado no núcleo no próximo dia 16, com a presença do PAT Itinerante, Sabesp (para que os munícipes possam solicitar revisão de contas e inscrição para tarifa social), CPFL e Secretaria Municipal de Saúde, dentre outros.
Continua depois da publicidade