Cotidiano

Moradores Prainha ganham oportunidade com Padaria Solidária

Além de capacitar os moradores, agora o bairro de Vicente de Carvalho terá, de segunda a sexta-feira, pães fresquinhos a preços acessíveis

Publicado em 08/06/2015 às 17:54

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Quem não gosta de acordar e ter em seu café da manhã aquele pão recém-tirado do forno? Com a nova unidade da Padaria Solidária de Guarujá, os moradores da Prainha, em Vicente de Carvalho, se tornam os novos beneficiados pelo equipamento. Além de ofertar pães doces e salgados mais acessíveis em comparação com o mercado, a Padaria vai capacitar os moradores para o preparo dos produtos e auxiliá-los no gerenciamento do estabelecimento.

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A iniciativa é resultado de uma parceria feita entre o Instituto Elos, a Comunidade Nostra Aldeia, com apoio da Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, Fundo Social de Solidariedade de Guarujá e o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

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Com o intuito de empoderar mulheres na produção e comercialização dos pães, a Padaria Solidária da Prainha chega ao bairro em seu melhor momento. “Até então não existia nenhuma padaria por esta região. Além disso, parte dos munícipes sentiam a necessidade de serem capacitados profissionalmente. Juntamos forças com parcerias e agora, empoderamos estes moradores”, declara a secretária-adjunta de Desenvolvimento e Assistência Social, Maria Angélica de Araújo Cruz.

Para Maria Angélica, o equipamento trará bons frutos para o local, visto que ele funcionará como uma forma de geração de renda. Ela conta que atualmente a padaria está se estruturando, trabalhando apenas com voluntárias, mas que para os próximos meses deve funcionar como o “Caminhão do Peixe”, que tem seu lucro dividido entre as funcionárias e compra de ingredientes para produção.

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“Com a padaria, os munícipes podem aprender o preparo dos pães e depois trabalhar na padaria ou montar o seu próprio investimento, para que tanto as pessoas quanto o bairro inteiro cresçam”, explica.

De acordo com uma das alunas e integrantes da Padaria, Eliane Santos Rodrigues Angelo, o equipamento é um benefício único na Prainha. “Nem todos sabiam fazer uma massa de pão. Pelo menos eu não sabia”, brinca. “Muitas mulheres assistidas por esse projeto procuravam por um meio de suprir uma necessidade nutricional, e agora conseguimos. Temos essa autonomia”, conta Eliane.

Já a dona de casa, Creuza do Nascimento, destaca o fato do equipamento não apenas ser a única padaria do bairro, mas a que vende pães e doces a preços mais baixos que os encontrados em mercado. “A gente já acordava cedo para comprar pães em outros bairros, tinha que pagar mais caro também? Sem dúvidas, o retorno da população vai ser positivo. Tanto o estabelecimento quanto o preço são mais acessíveis”, conta.

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A nova unidade da Padaria Solidária fica na Comunidade da Aldeia, na Prainha, junto com a escola de Jjiu-jitsu da comunidade Nostra Aldeia. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 12, e 14 e 18 horas.

Junção de forças – E se engana quem acha que a Padaria Solidária é uma ação desenvolvida apenas pela Prefeitura de Guarujá. Desta vez, a Administração se juntou com outras organizações para proporcionar o crescimento da comunidade no geral. É o caso da Comunidade Nostra Aldeia de Jiu-jitsu e do Instituto Elos.

De acordo com Clarissa Müller, integrante da equipe do Instituto Elos, a ideia de montar uma padaria na Prainha veio no primeiro trimestre de 2014, por meio do projeto “Guerreiros Sem Armas”. “Faz parte do conceito do Elos trabalhar com 'sonhos coletivos', e a padaria era um desses sonhos. Fizemos uma parceria com a Nostra Aldeia e, pelo menos no ano passado, tocamos o projeto com o que tínhamos”, conta.

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E foi a partir disso que o projeto começou a dar maiores passos. Segundo o líder da Comunidade Nostra Aldeia de Jiu-jitsu, Felipe Ferreira, a Padaria ganhou maiores proporções quando eles buscaram reforço da Prefeitura, por meio do Fundo Social de Solidariedade. “No Fundo, tivemos a oportunidade de fazer um curso de quatro meses no Fundo Social do Estado de São Paulo, na Capital. Com isso, ganhamos da entidade um forno e a mesa de cozinha industrial, além de formas. Tudo isso pra que a população faça de uma diversão, um meio de sustento. Somos muito gratos”, declara.

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