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As famílias que estavam ocupando os 300 barracos instalados na favela do Cantagalo, retiradas ontem de manhã com o apoio da polícia, deverão ser beneficiadas no Projeto Enseada, aprovado dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
O projeto habitacional vai atender cerca de 2.500 famílias que estão também em áreas de risco nos morros da Vila Baiana, Vila Júlia, Jardim Três Marias e na Barreira do João Guarda.
Além de moradias, o Projeto Enseada prevê regularização fundiária, infraestrutura no local e um equipamento púbico novo.
As ações estão dentro do cronograma previsto pela Secretaria de Habitação.
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A empresa responsável pelo trabalho social “Naomitra” já foi contratada e emitida a ordem de serviço. Isso também ocorreu com a Terracom, responsável pelo serviço de infraestrutura. As duas ações ainda não começaram devido à invasão, só ontem equacionada.
Em relação à produção habitacional (ao contrário do PAC1), a Prefeitura lançou o edital com chamamento de empresas interessadas, sendo uma empresa foi selecionada. Essa etapa está em fase de apresentação do projeto urbanístico à Caixa Econômica Federal (CEF), que é responsável pela contratação por meio do Programa Minha Casa Minha Vida.
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Desocupação
Durante a desocupação do Cantagalo, a Prefeitura disponibilizou apoio à Policia Militar e às pessoas para a remoção dos pertences bem como para a retirada do material de construção. A polícia ocupou o local logo no início da manhã.
Os oficiais de Justiça entraram na comunidade para notificar os moradores, que saíram de forma pacífica. A polícia acompanhou a ação até a saída dos moradores com seus bens. Depois os barracos foram derrubados.
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