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Os moradores do Bolsão 7 ainda aguardam melhorias nas vias do bairro e a creche prometida pela prefeita Marcia Rosa em maio deste ano. A Reportagem do Diário do Litoral esteve no bairro e averiguou que medidas emergenciais foram tomadas, como tapar buracos nas vias mais prejudicadas, mas que alguns locais ainda precisam de atenção.
Há quatro meses, a prefeita, acompanhada de secretários, técnicos municipais e representantes da CDHU e Sabesp, se reuniram com moradores do núcleo habitacional Bolsão 7 para discutir as reivindicações solicitadas pelos moradores, em especial as obras de manutenção nas unidades habitacionais da Vila Harmonia e nas ruas e vias de acesso ao núcleo. O encontro foi motivado após um grupo de munícipes parar a Rodovia dos Imigrantes pedindo atenção ao bairro.
Na oportunidade, ficou acertado que um serviço de recomposição do pavimento teria início em cerca de 60 dias. À Prefeitura cabe a manutenção das ruas que fazem parte do conjunto João Paulo II, incluindo as ruas vereador João Batista Henriques de Campos e Manoel Mathias de Souza. Já a CDHU será responsável pelo acesso ao núcleo no prolongamento da Avenida Alaíde Souza Chaves e na Avenida Fernando Santos Oliveira, além das ruas do interior do conjunto Vila Harmonia, onde também serão feitas obras nos apartamentos que apresentam problemas estruturais, cujos trabalhos já foram iniciados.
Uma nova creche no bairro também foi anunciada e, na época, estava em fase de licitação pelo Ministério da Educação (MEC). A prefeita confirmou que o Bolsão 7 ganharia uma unidade construída com recursos do Governo Federal, por meio do programa Pro- Infância, para 120 alunos em período integral ou 240 em dois turnos. De todas as promessas de melhorias para o núcleo, esta foi uma das que não saiu do papel.
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Segundo a Prefeitura de Cubatão, em 2013, o Executivo aderiu ao Pró-Infância. Foram viabilizadas quatro creches, sendo duas no Bolsão 9, uma no Bolsão 8 e a última no Conjunto Habitacional Rubens Lara (na divisa com o Parque São Luiz, nas proximidades da Rua José Martins Sobrinho). O prazo para obras era de 12 meses (a ordem de serviço foi emitida em junho/2014).
“Quando do início da sondagem de terreno da primeira unidade licitada (Bolsão 9-A), a empresa vencedora do certame federal embargou todas as obras que venceu nacionalmente, solicitando repasses maiores por parte da União. Isso inviabilizou todas as obras do programa, obrigando o Governo Federal a refazer o projeto, o que ainda está acontecendo”, explica a Administração.
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Com isso, a Prefeitura teve que reavaliar todo o projeto no Município. “Enquanto aguarda nova rodada federal de licitação, a Prefeitura estuda a viabilidade de fazer uma licitação municipal”.
Nestes meses após a reunião, a Prefeitura — sob a coordenação da Secretaria de Manutenção Urbana e Serviços Públicos — executou o renivelamento com fresado de asfalto dos leitos carroçáveis das ruas principais, em especial no trajeto dos ônibus (serviços estes executados em conjunto com a Ecovias, em acordo com o CDHU); a limpeza de galerias e tubulações da rede de drenagem de águas pluviais, incluindo bocas de lobo e poços de visita; a limpeza e desobstrução de rede de esgotamento sanitário; e a carpição e roçada de mato, varrição e raspagem de sarjetas (serviços de programação permanente).
“A Secretaria de Obras elaborou orçamento estimativo para substituição parcial e reforma total da pavimentação dos leitos carroçáveis, cujos serviços serão executados por meio de contrato de prestação de serviços nº ADM 091/2015, em fase final de formalização. Registra-se, porém, que serão feitos entendimentos com a Sabesp para reavaliação da rede de afastamento de esgoto sanitário por apresentar situações localizadas de extravasamento”, justifica. A previsão do início desses trabalhos é na segunda quinzena de outubro de 2015.
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