Monumento foi criado pela artista Tomie Ohtake, para celebrar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil / Júlia Macedo/DL
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Localizado no Emissário Submarino, o monumento criado pela artista Tomie Ohtake para celebrar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, em 2008, está deteriorado e exposto a práticas que colocam em risco tanto a integridade física quanto a segurança do público.
Apesar das placas que proíbem a escalada na obra, crianças e jovens frequentemente utilizam o monumento como estrutura de lazer.
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Essa prática tem contribuído para danos na pintura e na superfície de aço, que já apresenta sinais de corrosão e desgaste.
A falta de fiscalização no local agrava a situação, permitindo que a obra seja tratada de forma inadequada, o que contradiz a intenção da artista, que defendia que sua arte fosse vivida, mas com respeito e contemplação.
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Com 15 metros de altura e curvas sinuosas que evocam o mar e o vento, a obra, uma das mais icônicas de Santos.
Além do impacto estético e cultural, há preocupações com a saúde e a segurança.
O desgaste do material pode expor superfícies cortantes ou enferrujadas, colocando em risco as crianças que escalam a estrutura.
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Especialistas alertam que o contato com superfícies corroídas pode trazer riscos de infecções e outros problemas de saúde.
Em nota, a Prefeitura de Santos informou que o monumento de Tomie Ohtake conta com placas indicando as regras de uso, incluindo a proibição de subir na escultura.
A Administração também afirmou que o local passa por serviços regulares de manutenção para preservar a integridade da obra.
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A Prefeitura ressaltou que a presença de crianças nos equipamentos do parque é permitida, desde que estejam sob supervisão de pais ou responsáveis, e que há placas espalhadas pelo espaço detalhando o regramento. Além disso, destacou a presença de uma base da Guarda Civil Municipal (GCM) na entrada do Novo Quebra-Mar, reforçando que a população pode acionar os agentes em caso de irregularidades ou para garantir a segurança no local.