Cotidiano

Monark desabafa e fala em 'linchamento desumano' após polêmica sobre nazismo

O desabafo do youtuber dividiu os internautas

Folhapress

Publicado em 10/02/2022 às 21:28

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O apresentador do Flow Podcast Bruno Aiub, mais conhecido como Monark / Reprodução/ youtube

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O youtuber Bruno Aiub, 31, mais conhecido como Monark, fez um desabafo em suas redes sociais nesta quinta-feira (10) e disse sofrer um "linchamento desumano" após se envolver em uma polêmica por defender a criação de um partido nazista no Brasil.

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"Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano", afirmou ele, que foi desligado do Flow Podcast, do qual era co-criador e apresentador, após as críticas e pressão de patrocinadores.

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Monark continuou em seu perfil no Twitter: "Reitero que eu nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras."

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O desabafo do youtuber dividiu os internautas. Enquanto alguns se solidarizaram, outros condenaram suas atitudes. "Estão indo até as redes sociais da família dele para xingar. A mesma galerinha que reclama de discurso de ódio, lamentável", disse um deles.

"Também é liberdade de expressão as pessoas te criticarem abertamente e considerarem que você fez defesa do nazismo", afirmou outro. "Você não errou, você cometeu um ato que pode ser qualificado como crime, além de ser moralmente condenável", completou mais um.

Na segunda (7), Monark recebia os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB) quando afirmou que "a esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei".

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As declarações repercutiram na comunidade judaica, e Monark foi desligado do Flow Podcast, que tinha 3,6 milhões de inscritos, na tarde desta terça-feira, assim como o episódio em questão foi tirado do ar. "Reforçamos nosso comprometimento com a democracia e direitos humanos", afirmaram os Estúdios Flow.

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