Cotidiano

Missa lembra a tragédia do avião

Celebração foi em memória das vítimas do acidente. Mais de duas mil pessoas acompanharam a celebração no Boqueirão

Publicado em 22/08/2014 às 10:26

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“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

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O trecho do Livro dos Romanos, inserido na Bíblia, foi escolhido pelo bispo dom Jacyr Francisco Braido no início da missa celebrada na noite de ontem para lembrar a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas, na queda de um avião no último dia 13, em Santos.

A missa foi celebrada em uma estrutura montada na Rua Vahia de Abreu, quase na esquina da Rua Alexandre Herculano, no Boqueirão, bem perto de onde caiu a aeronave, e reuniu moradores da Baixada Santista e  autoridades.

Antes da celebração, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), comentou que passados oito dias da tragédia, ele tinha a certeza de que “no âmbito da Cidade, foi um milagre”.

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 >missa - A homenagem, que teve participação de um coral, reuniu anônimos e autoridades, ontem, no Boqueirão (Foto: Luiz Torres/DL)

Ao mesmo tempo em que lamentava as mortes no acidente e pedia conforto espiritual às famílias das vítimas, Paulo Alexandre afirmou que “as mãos de Deus certamente influenciaram todo o acontecimento para que não tivéssemos nenhuma vítima em estado grave ou vítima fatal”.

Segundo o prefeito, “do ponto de vista da Cidade, foi algo raro: um acidente, com uma aeronave dessas proporções, em uma área residencial, e não termos nenhuma  vítima em solo”.

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Um dos principais nomes do PSB na Baixada Santista, Caio França  mostrou à Reportagem uma mensagem da viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, agradecendo o carinho dos santistas nas homenagens prestadas ao seu marido e às demais vítimas. “Ainda estamos com um sentimento de tristeza, não só pela figura pública do Eduardo, mas por tudo o que ele representava. Ele nos deixou esse legado de não desistir do Brasil”, comentou Caio.

Retorno à normalidade

A deputada federal Maria Lúcia Prandi (PT) disse que além de lamentar “uma perda muito grande”, o sentimento, oito dias depois, era para que as pessoas que moram perto do local do acidente e passaram pelo susto, possam voltar em breve à normalidade da vida.

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