Apuração aconteceu ontem, após três dias de votação, iniciada na quarta-feira (12). Novo mandato será de quatro anos / Rodrigo Montaldi/DL
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Em chapa única e inédita, Claudiomiro Machado ‘Miro’ venceu a eleição no Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport) de Santos e região. De acordo com o primeiro secretário, Wagner Honorato, até a tarde de ontem, Miro já havia conseguido o quórum necessário para se reeleger (1051 votos).
A apuração aconteceu na noite de sexta-feira (14), após três dias de votação, iniciada na quarta-feira (12). A posse para o mandato de quatro anos será no dia quatro de janeiro de 2018.
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Miro está à frente do Sintraport desde 2015, quando ganhou a eleição para presidente pela primeira vez. Ele é o primeiro presidente do sindicato dos portuários oriundo da força supletiva de trabalho, onde ingressou em 1993.
O atual diretor de patrimônio e coordenador da campanha, Robson Apolinário, explicou que, após uma reforma estatutária, o novo mandato do presidente reeleito será de quatro anos e não mais três. “A mudança acompanha o tempo dos mandatos políticos e também se fez necessária para que o presidente tenha tempo de trabalhar de forma mais completa”, explica Robson.
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Quanto à chapa única, o diretor acredita que o bom trabalho realizado por Miro inibiu a presença da oposição. “Além de manter os postos de trabalhos, Miro ampliou as vagas no setor e esteve sempre ao lado da categoria”, declara Apolinário.
Wagner fez questão de enaltecer a categoria, que segundo ele, compareceu e votou, reforçando a representatividade do sindicato.
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A mesa diretora aumentou de dez para onze membros devido à criação da diretoria de aposentados, coordenada também por Robson Apolinário. Ele explica que com a Reforma da Previdência, é preciso que os aposentados tenham cada vez mais representatividade e uma organização mais efetiva.
Outra novidade é que pela primeira vez há uma mulher na diretoria do Sintraport. Thalita Santos é amarradora e desamarradora de navios e faz parte da Diretoria de Base.
Fim do imposto sindical
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Sancionada pelo presidente Temer na última quinta-feira, a reforma trabalhista, que altera mais de cem pontos da CLT, acaba também com imposto sindical obrigatório. Mas, para Albino Calixto, o tesoureiro do Sintraport, a notícia não assusta.
“Se nós contássemos com a contribuição para nos mantermos, não estaríamos aqui. O valor que chega através do imposto não paga uma folha e meia de pagamento”, afirma.
Robson Apolinário também declarou que o Sindicato vai continuar e que por mais que sejam contra a medida, não temem a modificação.
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