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O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, disse que o principal grupo de oposição do país, a Coalizão Nacional Síria, não deve participar de uma futura conferência de paz, pois havia apoiado um ataque dos EUA contra Damasco no mês passado.
Uma iniciativa russa conseguiu evitar uma ação militar liderada pelos EUA e levou a adoção de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que visa destruir o programa de armas químicas da Síria. A resolução, aprovada depois de duas semanas de negociações, marcou um grande avanço nos esforços diplomáticos.
Os esforços dos EUA e da Rússia estão se focando agora em organizar uma conferência de paz sobre a Síria, que pode acontecer a partir de novembro em Genebra.
Contudo os comentários do ministro Walid al-Moallem limitam estes esforços. A autoridade disse que as autoridades do governo de Damasco não devem negociar com a Coalizão Nacional Síria, pois o grupo havia apoiado a possibilidade de um ataque.
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Al-Moallem disse a rede de televisão Al-Mayadeen no domingo que o grupo "não é popular na Síria e perdeu muito entre os sírios quando pediu que os EUA atacassem a Síria militarmente, o que significa que o grupo pediu um ataque contra o povo sírio". No mês passado, os EUA ameaçaram atacar a Síria em resposta ao uso de armas químicas nos arredores de Damasco em agosto.
Al-Moallem disse que há outros grupos de oposição na Síria que devem ser representados em futuras conversações de paz, "mas não a coalizão".
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