Cotidiano

Ministro russo critica possível ação militar na Síria

O ministro também disse que qualquer ação militar sem a aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU) é uma "grave" violação da legislação internacional

Publicado em 26/08/2013 às 11:02

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira que não há nenhuma alternativa para resolver o conflito na Síria, a não ser pela via política.

O ministro também disse que qualquer ação militar sem a aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU) é uma "grave" violação da legislação internacional.

França, Reino Unido, Israel e alguns congressistas dos EUA já disseram que apoiam uma ação militar contra o regime do presidente Bashar Assad como uma opção, caso o uso de armas químicas seja confirmado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Sergei Lavrov disse que não há nenhuma alternativa para resolver o conflito na Síria, a não ser pela via política (Foto: Divulgação)

Lavrov disse em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira que os países que pedem ação "não conseguem fornecer provas" do ataque com armas químicas, e assumem o papel dos "investigadores e do Conselho de Segurança da ONU" em investigar o incidente.

O ministro também culpou a oposição síria de manipular relatos sobre o ataque, a fim de inviabilizar uma conferência de paz sobre a Síria. A Rússia continua empenhada com seus planos de organizar uma conferência internacional em Genebra para resolver a crise da Síria.

"A região está desestabilizada de uma forma sem precedentes", disse ele, pedindo ao mundo para trabalhar em conjunto para acabar com o conflito. As nações "devem enviar um sinal coordenado que não há alternativa para Genebra II", disse ele.

O ministro de Relações Exteriores disse que qualquer ação internacional deve ter base no direito internacional, em vez de a ação unilateral. Qualquer ação militar sem o apoio da ONU seria uma violação "grave" do direito internacional, disse ele.

Ele citou a Líbia e o Iraque como exemplos onde a intervenção militar não resultou em mais estabilidade.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software