Cotidiano

Ministro defende flexibilização de visto para turistas dos Estados Unidos

O ministro adiantou que está tentando convencer o Congresso Nacional a aprovar a liberação do visto temporário pelo período de seis meses

Publicado em 24/09/2015 às 17:23

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O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, voltou a defender hoje (24) a flexibilização da Lei dos Estrangeiros nas relações com os Estados Unidos. Na justificativa, ele afirmou que isso estimularia a vinda de norte-americanos ao Brasil em 2016, por conta das Olimpíadas, no Rio de Janeiro. O ministro adiantou que está tentando convencer o Congresso Nacional a aprovar a liberação do visto temporário pelo período de seis meses.

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Henrique Eduardo Alves participou hoje, em São Paulo, da abertura da 43ª Abav Expo Internacional de Turismo, considerado o principal evento do setor na América Latina, que ocorre no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi. Para o ministro, ainda é pequeno o movimento de turistas estrangeiros no Brasil diante do potencial a ser explorado.

Segundo ele, é preciso investir mais em publicidade, de modo que as atividades dos 52 segmentos do setor ganhem impulso.

Comparando com os países vizinhos, o ministro informou que, enquanto a Argentina gasta US$ 58 milhões em divulgações para atrair turistas, o Brasil aplica apenas US$ 20 milhões, valores inferiores ao que gastam Colômbia e o Equador (US$ 100 milhões).

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Azevedo também defendeu mais verba para divulgação da imagem do Brasil no exterior (Foto: Divulgação)

No encontro, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manifestou apoio à política de flexibilização do visto.

“Em vez de seis meses deveria ser de um ano”, afirmou, referindo-se à facilitação de entrada dos norte-americanos durante as Olimpíadas. O governador lembrou o fato de o dólar estar valorizado diante do real, o que pode tornar ainda mais atrativo o ingresso de estrangeiros e as viagens domésticas.

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Presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Antônio Azevedo disse que, em 2014, o setor foi responsável pela participação de 9,6% na formação do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas geradas no país),com um movimento de R$ 492 bilhões. Segundo ele, o setor tem de trabalhar voltado para três eixos: negociações, conhecimento e relacionamento.

Sobre o impacto da crise econômica, Azevedo também defendeu mais verba para divulgação da imagem do Brasil no exterior.

O evento é promovido pela Abav, com apoio do Ministério do Turismo, com participação de 65 países, reunindo, entre outros segmentos, representantes de companhias aéreas, hotelaria, cruzeiros marítimos, tecnologia e locadoras. O encerramento será no dia 26.

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