Cotidiano

Ministro de Lula diz que atiradores tentaram subtrair lote de assentamento do MST

Paulo Teixeira também afirmou que ação não vai constranger o programa de reforma agrária

Adriano Assis

Publicado em 12/01/2025 às 21:30

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Ministro do Desenvolvimento Agrário e ministra dos Direitos Humanos participaram do velório das vítimas / Reprodução/Instagram/Paulo Teixeira

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse neste domingo (12/1) que o grupo que atacou a tiros o assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no interior de São Paulo pretendia subtrair um lote.

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Ele e a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, representando o presidente Lula, estiveram presentes do velório das duas vítimas, em Tremembé (SP), no Vale do Paraíba.

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O assentamento Olga Benário foi atacado a tiros na noite de sexta-feira (10/1), resultando na morte de dois membros, Valdir do Nascimento, o Valdirzão, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Outras seis pessoas precisaram de atendimento hospitalar.

“Eles (membros do MST) estavam dentro do assentamento, não estavam perturbando ninguém. E (os atiradores) quiseram subtrair um lote, eles (os assentados) foram defender o lote. Isso aconteceu às 17h. Às 20h, chegou esse grupo de vândalos e atirou”, disse Teixeira em entrevista coletiva em Tremembé.

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O ministro falou ainda que espera que a polícia esclareça a autoria e “o verdadeiro mandante” do crime. Também afirmou que a ação não irá constranger o programa de reforma agrária do governo federal. 

“Pelo contrário, ele (o programa) vai avançar no sentido de assentar pessoas, garantir produção de alimentos e garantir a segurança dos assentados”.

Prisão

Na tarde deste sábado (11/1), a Polícia Civil prendeu um homem suspeito de ser o mandante intelectual do ataque ao assentamento.

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Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”, já tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi reconhecido por testemunhas que viram os criminosos chegando ao local em carros e motos e momentos depois atiraram.

A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão de uma segundo suspeito de participar do ataque,  Ítalo Rodrigues da Silva. Ele teria sido reconhecido por uma das vítimas que estão internadas e também pelo suspeito que já está preso.

Por determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Polícia Federal irá acompanhar as investigações da Polícia Civil paulista. 
 

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