Cotidiano

Ministro da Educação defende mais ensino superior, mas evita falar sobre verba

Renato Janine Ribeiro defendeu a necessidade de ampliar o número de pessoas que cursa ensino superior no Brasil

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/09/2015 às 14:53

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O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, defendeu nesta quinta-feira, 3, a necessidade de ampliar o número de pessoas que cursa ensino superior no Brasil. Apesar de considerar que o porcentual de jovens que chegam à faculdade dobrou em doze anos, afirmou que ainda é preciso crescer. Ele reforçou, porém, o papel do ensino técnico e profissional para acesso ao mercado de trabalho, mas evitou comentários sobre o orçamento dos programas do governo.

"Temos 21% de jovens entre 18 e 24 anos que já completaram ou estão completando o ensino superior. É mais que o dobro de 12 anos atrás, mas ainda tem que aumentar", disse, mencionando que, em países desenvolvidos, esse porcentual supera 50%. O ministro considerou, porém, que "há pessoas que desejam um itinerário diferente na vida" e que podem ser atendidas pelo ensino técnico e profissional.

Ribeiro participou de evento de lançamento de um programa de capacitação de jovens da Nestlé, em São Paulo. Ele foi abordado por jornalistas, mas não quis responder a questões sobre o orçamento do Ministério em 2016.

Renato Janine Ribeiro evitou comentários sobre o orçamento dos programas do governo (Foto: Agência Brasil)

Durante o evento, ele comentou apenas que o governo tem o desafio de aumentar a quantidade de vagas e a qualidade da educação. Questionado pelo moderador do debate, o jornalista Gilberto Dimenstein, sobre se esse desafio se resolveria "aumentando o dinheiro", Ribeiro concordou que aumentar verbas não basta. "Temos que ter as duas coisas, não dá pra ter educação sem professores qualificados, não é só aumentar o dinheiro", afirmou.

O ministro ainda riu ao ser provocado depois que um jovem no evento disse que faria um pedido ao MEC. "Só não pede verba que eles estão sem nada", brincou Dimenstein. Ao final, o jovem pediu apenas que o MEC atuasse por um melhor relacionamento entre empresas e as universidades.

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